Faltam alguns meses para iniciar a maratona de vestibular e eu não sei nem se eu estou preocupada com isso. Deveria, eu sei. Desde que comecei sentir certa pressão por conta disso, passei também a relaxar, não me estressar, descuidar mesmo. Mas o nível de relaxamento excedeu o limite e eu não estou nem aí em estudar para obter um melhor desempenho nos exames. ‘Nem aí’ agora, porque eu sei que em alguns minutos eu ficarei tonta, vai bater o desespero, um desequilíbrio emocional vai tomar conta do meu ser e uma vontade louca de recuperar o tempo perdido vai se instalar. Então, eu respondo uma ou duas questões de algum vestibular, leio algumas atualidades... Faço isso só para diminuir o peso da consciência. O problema é que depois que a consciência emagrece, eu regrido ao status preguiça, desleixo total, vontade de estudar: zero. Isso é o que acontece, todos os sintomas de labirintite eu sinto: vertigem, náusea, ansiedade e sensação de mal estar.
Pesquisando pela doença eu descobri: “Tal desordem (labirintite) é causada por um processo inflamatório ou infeccioso que afeta os labirintos, que ficam dentro do sistema vestibular”.
Depois de ler isso, eu tive certeza que eu sofro da doença, com exceção do processo inflamatório.
